Se levarmos ao "fundo" tal questão, o professor é visto como o grande "vilão" de todo o processo ensino-aprendizagem não alcançado ou como diríamos , "obsoleto" proposto.
O tipo de escola que oferecemos não é mais suficiente para os alunos que depois serão inseridos no mercado de trabalho. O papel educativo é dar rumo, um sentido na vida desses alunos.
Não proponho a exclusão do texto impresso, e sim a adequação de novas linguagens (DVD, Internet, televisão. mp3...),é preciso que nós professores entendamos que informação e conhecimento caminham juntos, e como já mencionei anteriormente,uma difere da outra e ambas são necessárias.
Fico imaginando como deve ser complicado para o aluno estudar conteúdos do século XIX, com professores do século XX que ainda resistem e não perceberam (ou não querem), que estamos no século XXI. Por outro lado, entendo também meus colegas, que não tem culpa se o sistema ainda não entendeu que a escola tem que se restaurar e isso fica difícil quando ainda se prioriza a quantidade das aulas e não a qualidade das mesmas, o material didático oferecido e pronto e não produzido pelo professor, os alunos que decoram e não os que pesquisam, elaboram e escrevem.
Eu sei que a cabecinha do aluno não é sequencial, que o texto impresso vai continuar, mas é necessário cuidar desse aluno e da mesma forma de nós professores.
E cuidar do professor vai muito além de criticá-lo, é aceitar aquele que chega com novas ideias, que queira revolucionar, transformar "saberes" em "re- mix".
É muito fácil falar o que se tem que fazer, quando se está como "mero" espectador, por isso aplaudo a todos os colegas, os do século XIX, XX e XXI e os próximos que virão, pois a maioria de nós, somos frutos ou vítimas de muito descaso, de ambientes de trabalhos muitos ruins, salários horrorosos...
Porém, não podemos nos esquecer de que é necessário mexer com novas linguagens, pois a língua hoje não é dos gramáticos e sim de quem usa a internet.
Heloísa
Nenhum comentário:
Postar um comentário